as diferenças entre os meus textos têm que ver com as diferenças entre as pessoas a quem eles se dirigem, as pessoas sobre as quais escrevo, as pessoas sobre as quais sofro...
Os principais,os que mais gostei de escrever dirigem-se à pessoa por quem sofro de momento, ao amor não correspondido, ao amor silenciado...
A uma amiga, ao sofrimento dela, às amarguras tão parecidas com as minhas. Resolvi pôr-me na pele dela e dizer o que ela não conseguiu dizer...
A uma pessoa que faz parte do passado, mas que parece querer voltar, mas as recordações dessse mesmo passado impedem-me de permitir este regresso.
A uma pessoa que passou breves momentos na minha vida e que deixei, felizmente, pelo caminho...
Alguns são meras estórias, são sonhos, epifanias...
Mas todos eles têm algo em comum. A dor. O Amor, a maior maleita e ao mesmo tempo a maior cura de toda a Humanidade. O Amor, que me dá inspiração para escrever estas breves linhas, que me permitem desabafar as minhas angústias...
Acho que mereciam esta explicação, para tentarem desvendar a quem cada um dos meus textos é dedicado...
sábado, 30 de janeiro de 2010
"não sei"
Não sei...
Não sei o que fazer, o que pensar...
Hoje tive a breve esperança de te ver, para te perguntar se leste o que te escrevi, para ver se tinhas percebido o que quero dizer...
Mas não te vi.
Foi só uma fugaz esperança, esta de te ver, nem que fosse para rasgar mais um pouco o meu peito. Para confirmar a resposta que te dei.
Porque tinhas tu de voltar? Porque tinhas tu de voltar a tentar fazer parte da minha vida, parte de mim?
Não sei... Não sei as respostas às minhas próprias perguntas...
Anseio pelas respostas...São como o ar que enalo e a água que bebo...
Porque eu fui assim... Eu bebia as tuas palavras, os teus pensamentos, e respirava o teu perfume, a tua essência...Mas isso faz parte do passado, não faz?
Não sei...
Quero compreender, mas não sei...
Não sei o que fazer, o que pensar...
Hoje tive a breve esperança de te ver, para te perguntar se leste o que te escrevi, para ver se tinhas percebido o que quero dizer...
Mas não te vi.
Foi só uma fugaz esperança, esta de te ver, nem que fosse para rasgar mais um pouco o meu peito. Para confirmar a resposta que te dei.
Porque tinhas tu de voltar? Porque tinhas tu de voltar a tentar fazer parte da minha vida, parte de mim?
Não sei... Não sei as respostas às minhas próprias perguntas...
Anseio pelas respostas...São como o ar que enalo e a água que bebo...
Porque eu fui assim... Eu bebia as tuas palavras, os teus pensamentos, e respirava o teu perfume, a tua essência...Mas isso faz parte do passado, não faz?
Não sei...
Quero compreender, mas não sei...
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
a verdade da dor
Porque me sinto assim? Como se tivesse cometido o maior erro da minha vida?
Sinto um vazio que não consigo explicar.
Um vazio no lugar onde faz sentido tu estares.
Mas não compreendo. Não compreendo este vazio,para mim não faz sentido o facto de te ters lembrado que eu ainda existia, de que realmente se passou algo entre nós, de que realmente me magoaste.
A dor que me causaste foi grande. Sofri. Mas consegui superar,demorou, mas consegui.
E agora, como é normal nesse teu egoísmo, decidiste que podias voltar a entrar na minha vida, que podias voltar com as palavras meigas com que me conquistaste no passado. Julgaste que eu era a mesma. Julgaste que eu te ia aceitar. Julgaste que ia ser tudo igual.
Enganaste-te. Este foi um dos teus maiores erros, achares que tudo tinha permanecido tal como deixaste: um coração destroçado,um orgulho ferido.
Eu mudei. O que me fizeste obrigou-me a mudar. A crescer, a compreender porque existe a dor, o sofrimento de ser abandonada, de ser posta de parte como se me tratasse de um mero objecto. Este sofrimento existe para não ser esquecido. Nunca. Pois é ele que nos faz pensar duas vezes quando conhecemos alguém. Alguém que achamos ser especial, diferente.
É o sofrimento que me causaste que me serve de termo de comparação. Que me serve de lembrete de como uma pessoa nos pode magoar.
Mas não me esqueci. Nunca me vou esquecer...
Sinto um vazio que não consigo explicar.
Um vazio no lugar onde faz sentido tu estares.
Mas não compreendo. Não compreendo este vazio,para mim não faz sentido o facto de te ters lembrado que eu ainda existia, de que realmente se passou algo entre nós, de que realmente me magoaste.
A dor que me causaste foi grande. Sofri. Mas consegui superar,demorou, mas consegui.
E agora, como é normal nesse teu egoísmo, decidiste que podias voltar a entrar na minha vida, que podias voltar com as palavras meigas com que me conquistaste no passado. Julgaste que eu era a mesma. Julgaste que eu te ia aceitar. Julgaste que ia ser tudo igual.
Enganaste-te. Este foi um dos teus maiores erros, achares que tudo tinha permanecido tal como deixaste: um coração destroçado,um orgulho ferido.
Eu mudei. O que me fizeste obrigou-me a mudar. A crescer, a compreender porque existe a dor, o sofrimento de ser abandonada, de ser posta de parte como se me tratasse de um mero objecto. Este sofrimento existe para não ser esquecido. Nunca. Pois é ele que nos faz pensar duas vezes quando conhecemos alguém. Alguém que achamos ser especial, diferente.
É o sofrimento que me causaste que me serve de termo de comparação. Que me serve de lembrete de como uma pessoa nos pode magoar.
Mas não me esqueci. Nunca me vou esquecer...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Aquela Lua. Aquela Lua perfeita iluminava-nos, iluminava a nossa conversa, iluminava-nos os espíritos. Estávamos deitados nas ervas daquela clareira que descobrimos durante o acampamento do 8º ano e que mantivéramos secreto, um lugar só nosso. Quando julguei que tinhas adormecido, comecei a cantarolar baixinho a música que escreveste para mim.
"Ainda te lembras dela?" perguntaste-me, com os olhos fechados.
"Claro. Como poderia eu esquecê-la? É para mim, não é?" respondi-te a sorrir.
"Sabes por que ta escrevi?" Continuaste sem esperar pela minha resposta.
"Eu amava-te quando a escrevi, enquanto namoravas com o meu melhor amigo e vinhas desabafar quando ele te magoava."
"Eu sei... Eu fui tão injusta contigo. Eu sou injusta contigo." disse baixinho ,meio a medo da tua reacção. "Eu não queria ter-te magoado daquela maneira. O que ele fez comigo não é nada - nada - comparado com o que te fiz. Eu sabia que sentias algo forte por mim e aproveitei-me disso para nunca me sentir só."
"E eu aproveitei-me de ti por te deixar fazeres-me isso." riste-te da recordação daquele passado que parecia já tão longínquo.
Ficámos em silêncio durante uns minutos.
"Sabes o que mais me custou?" perguntaste finalmente.
"Ter sujado os teus lençóis com baba e ranho?" e ri-me. Deste aquela gargalhada capaz de fazer virar todas as cabeças das pessoas da rua. Céus, como eu adorava essa tua gargalhada.
"Vá, para além do monte do detergente da roupa que tive de usar contigo." ficaste sério repentinamente. "O que mais me custou foi o facto de tu voltares sempre para ele. Apesar de tudo o que ele te fazia, tu acabavas sempre por perdoá-lo e voltavas para ele, para daí a uma ou duas semanas voltares outra e outra vez para os meus lençóis sujos de baba e ranho." tentaste brincar. Estava a custar-me tanto ouvir-te falar daquilo. Custava-me saber o que realmente se passava na tua cabeça naqueles momentos em mais me senti vulnerável. Custava-me saber que tinha sofrido durante tanto tempo pela pessoa errada.
"Nunca mais quero passar o que passei. Nunca mais quero sofrer daquela maneira." continuaste.
"Eu não te mereço. Eu nunca te mereci. Sempre foste muito melhor que eu. Sempre foste muito mais forte que eu. Nunca te vi fazeres as fitas que eu fazia enquanto estiveste com ela."
"Porque não era para tua casa que eu ia sujar lençóis com baba e ranho. Mas devia ter feito isso para te retribuir a quantidade de detergente usado." deste-me um encontrão. "Ela nunca foi assim tão especial para mim. Eu acho que só estava com ela para te tentar tirar da minha cabeça. E acho que ela só estava comigo por pena. Nunca fomos muito próximos, havia sempre uma certa distância nos carinhos, nos beijos." parecias dizer isto para ti mesmo, como se te tivesses esquecido que eu estava ali. Então olhaste para mim. "Tu."
"Eu o quê?" não me tinha apercebido que estava a chorar até me teres feito falar.
"Sempre foste tu quem realmente fez importância na minha vida. Sempre foste tu aquela a quem eu atendia os telefonemas a correr. Sempre foste tu quem me fazia o coração saltar do peito só por saber que eras minha amiga e que nunca me ias deixar. Sempre foste tu aquela que fizeste o coração parar só por olhares para mim,mesmo quando estavas com os olhos inchados pelas lágrimas. Sempre foi a ti que eu amei. Só a ti."
"Eu..." comecei a dizer.
"Schh. Não fales,ouve só. Ouve o meu coração. Ouve como ele bate descompassado só por te ter tão perto de mim.Olha. Olha-me nos olhos e vê como eles brilham por estarem a ver-te a ti. Eu amo-te, nunca te esqueças."
E beijaste-me. Foi o nosso primeiro beijo. Tão terno, tão doce, banhado pelas nossas lágrimas, por finalmente ter acontecido. Finalmente estávamos juntos e nada mais nos ia separar.
E a Lua, grandiosa, iluminou-nos. Iluminou o nosso beijo. Iluminou o nosso amor.
"Ainda te lembras dela?" perguntaste-me, com os olhos fechados.
"Claro. Como poderia eu esquecê-la? É para mim, não é?" respondi-te a sorrir.
"Sabes por que ta escrevi?" Continuaste sem esperar pela minha resposta.
"Eu amava-te quando a escrevi, enquanto namoravas com o meu melhor amigo e vinhas desabafar quando ele te magoava."
"Eu sei... Eu fui tão injusta contigo. Eu sou injusta contigo." disse baixinho ,meio a medo da tua reacção. "Eu não queria ter-te magoado daquela maneira. O que ele fez comigo não é nada - nada - comparado com o que te fiz. Eu sabia que sentias algo forte por mim e aproveitei-me disso para nunca me sentir só."
"E eu aproveitei-me de ti por te deixar fazeres-me isso." riste-te da recordação daquele passado que parecia já tão longínquo.
Ficámos em silêncio durante uns minutos.
"Sabes o que mais me custou?" perguntaste finalmente.
"Ter sujado os teus lençóis com baba e ranho?" e ri-me. Deste aquela gargalhada capaz de fazer virar todas as cabeças das pessoas da rua. Céus, como eu adorava essa tua gargalhada.
"Vá, para além do monte do detergente da roupa que tive de usar contigo." ficaste sério repentinamente. "O que mais me custou foi o facto de tu voltares sempre para ele. Apesar de tudo o que ele te fazia, tu acabavas sempre por perdoá-lo e voltavas para ele, para daí a uma ou duas semanas voltares outra e outra vez para os meus lençóis sujos de baba e ranho." tentaste brincar. Estava a custar-me tanto ouvir-te falar daquilo. Custava-me saber o que realmente se passava na tua cabeça naqueles momentos em mais me senti vulnerável. Custava-me saber que tinha sofrido durante tanto tempo pela pessoa errada.
"Nunca mais quero passar o que passei. Nunca mais quero sofrer daquela maneira." continuaste.
"Eu não te mereço. Eu nunca te mereci. Sempre foste muito melhor que eu. Sempre foste muito mais forte que eu. Nunca te vi fazeres as fitas que eu fazia enquanto estiveste com ela."
"Porque não era para tua casa que eu ia sujar lençóis com baba e ranho. Mas devia ter feito isso para te retribuir a quantidade de detergente usado." deste-me um encontrão. "Ela nunca foi assim tão especial para mim. Eu acho que só estava com ela para te tentar tirar da minha cabeça. E acho que ela só estava comigo por pena. Nunca fomos muito próximos, havia sempre uma certa distância nos carinhos, nos beijos." parecias dizer isto para ti mesmo, como se te tivesses esquecido que eu estava ali. Então olhaste para mim. "Tu."
"Eu o quê?" não me tinha apercebido que estava a chorar até me teres feito falar.
"Sempre foste tu quem realmente fez importância na minha vida. Sempre foste tu aquela a quem eu atendia os telefonemas a correr. Sempre foste tu quem me fazia o coração saltar do peito só por saber que eras minha amiga e que nunca me ias deixar. Sempre foste tu aquela que fizeste o coração parar só por olhares para mim,mesmo quando estavas com os olhos inchados pelas lágrimas. Sempre foi a ti que eu amei. Só a ti."
"Eu..." comecei a dizer.
"Schh. Não fales,ouve só. Ouve o meu coração. Ouve como ele bate descompassado só por te ter tão perto de mim.Olha. Olha-me nos olhos e vê como eles brilham por estarem a ver-te a ti. Eu amo-te, nunca te esqueças."
E beijaste-me. Foi o nosso primeiro beijo. Tão terno, tão doce, banhado pelas nossas lágrimas, por finalmente ter acontecido. Finalmente estávamos juntos e nada mais nos ia separar.
E a Lua, grandiosa, iluminou-nos. Iluminou o nosso beijo. Iluminou o nosso amor.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
a solução
Andava pela rua a pensar. A pensar em tudo e em nada. A pensar no verdadeiro sentido do amor. E foi então que vi algo que me fez parar. Dois sem-abrigo, de mãos dadas, a olharem um para o outro da maneira mais carinhosa que já vi até hoje. Eles amavam-se, isso era óbvio. Mas como podem eles amar-se quando não têm nada? Como conseguem eles sorrir?
Eles amavam-se. Essa era a resposta. Era a resposta que eu procurava, a pergunta que eu tinha que fazer. O amor é a solução. É o amor que nos faz esquecer as tristezas da vida, as desilusões, que nos faz superar os obstáculos que a vida nos põe no caminho.
Eles podiam não ter nada de material, podiam não ter rosas para oferecer, não ter jantares românticos em restaurantes finos, serenatas com direito a banda, mas tinham o amor um do outro. Era o amor que lhes alimentava os espíritos, era o amor que os aquecia nas noites frias e chuvosas de Inverno. Era o amor que lhes tornava a vida mais feliz.
Eles amavam-se. Essa era a resposta. Era a resposta que eu procurava, a pergunta que eu tinha que fazer. O amor é a solução. É o amor que nos faz esquecer as tristezas da vida, as desilusões, que nos faz superar os obstáculos que a vida nos põe no caminho.
Eles podiam não ter nada de material, podiam não ter rosas para oferecer, não ter jantares românticos em restaurantes finos, serenatas com direito a banda, mas tinham o amor um do outro. Era o amor que lhes alimentava os espíritos, era o amor que os aquecia nas noites frias e chuvosas de Inverno. Era o amor que lhes tornava a vida mais feliz.
broken hearted message
"A fase da Joana aventureira passou há muito tempo, e tu foste a morte dela. Acabou. Não tentes voltar ao passado porque é só isso que ele é: Passado. Não vai voltar a acontecer. Nunca mais..."
o que eu quero
Sabes o que queria?
Queria que tudo isto não passasse de um sonho, de um pesadelo aliás.
Queria deixar de sofrer por alguém que mal sabe que eu existo, pelo menos no sentido sentimental.
Queria que olhasses para mim como a mulher que sou e não a criança que julgas.
Queria ganhar a coragem de chegar perto de ti e dizer-te o que sinto.
Queria ter a coragem de te fazer o que me passa pela cabeça de cada vez que te vejo.
Queria um beijo. Um só beijo. E a certeza de que não sentes o mesmo que eu.
Queria uma simples resposta para a minha simples pergunta: "O que queres tu de mim afinal?"
Queria só que o pesadelo acabasse e eu pudesse finalmente acordar nos teus braços...
Queria que tudo isto não passasse de um sonho, de um pesadelo aliás.
Queria deixar de sofrer por alguém que mal sabe que eu existo, pelo menos no sentido sentimental.
Queria que olhasses para mim como a mulher que sou e não a criança que julgas.
Queria ganhar a coragem de chegar perto de ti e dizer-te o que sinto.
Queria ter a coragem de te fazer o que me passa pela cabeça de cada vez que te vejo.
Queria um beijo. Um só beijo. E a certeza de que não sentes o mesmo que eu.
Queria uma simples resposta para a minha simples pergunta: "O que queres tu de mim afinal?"
Queria só que o pesadelo acabasse e eu pudesse finalmente acordar nos teus braços...
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
"não me deixes"
Acordo.
Estou no meio da floresta.
Sinto a tua presença,mas não te vejo.
"Onde estás?" grito em pânico.
"Aqui" respondes-me baixinho ao ouvido.
Sinto-te,mas não te vejo. Sinto-te tocar-me as mãos,acariciar-me os braços, cheirar o meu cabelo. Mas não te vejo.
Fecho os olhos e aí encontro-te.
"Olá"dizemos com um sorriso na voz,uma ânsia de saciar a nossa sede um do outro que nunca é preenchida.
Toco-te na face. Sorris e olhas-me nos olhos.
"Amo-te,sabes?" perguntas num arfar que não encaixo neste encontro.
"Sim. Não me deixes." Peço-te eu.
"Eu nunca, nunca mais te vou deixar." E beijas-me, de maneira feroz, urgente, como se nunca nos tivéssemos beijado, como se este fosse o último e o primeiro que déramos.
Agarro-te o cabelo e abraço-te. Um abraço de Hércules, com medo de te perder outra vez.
"Porque me deixaste aqui sozinha?" Pergunto-te,à beira das lágrimas.
"Eu não queria,mas tinha de ser assim.Eu não podia continuar aqui.Não me é permitido." Tentas explicar,já com as lágrimas nos olhos. Aquele arfar continua,o que tens?
"Eu chorei por ti,gritei e não me ouviste. Chamei-te e não vieste!" grito eu,revoltada por saber que este momento é breve demais.
"Eu não podia. Eu não posso..." Suplicas. O arfar piora.
"Como foste capaz?! Eu precisava de ti! Eu quase morri por ti!" grito e tento bater-te mas não te consigo largar.
"Joana..." Começas a dizer. Mal te consigo perceber entre a respiração entrecortada.
"Joana,não me deixes! Joana!" gritas em agonia.
Acordo.
Estamos no meio da praia.
Como vim aqui parar?
Tu choras ao meu lado.Porquê?
"Não me deixes,por favor,não me deixes." continuas a pedir. Quero responder,mas a minha voz não sai. Tento olhar-te nos olhos e dizer-te que nunca te vou deixar,mas as minhas pálpebras estão pesadas. O que se passa?
"Respira,por favos,respira! Volta para mim. Desculpa." Continuas a chorar.Não chores meu anjo.
Depois percebo.
O arfar era meu. Era.
Vi-te cair. Tentei salvar-te. A floresta era o que deveria ter acontecido.
Tu é que ias morrer naquela floresta ao tentar salvar-me,mas eu quis ver-te no mar,onde te conheci, naquele dia. No mar onde morri. Por ti.
Estou no meio da floresta.
Sinto a tua presença,mas não te vejo.
"Onde estás?" grito em pânico.
"Aqui" respondes-me baixinho ao ouvido.
Sinto-te,mas não te vejo. Sinto-te tocar-me as mãos,acariciar-me os braços, cheirar o meu cabelo. Mas não te vejo.
Fecho os olhos e aí encontro-te.
"Olá"dizemos com um sorriso na voz,uma ânsia de saciar a nossa sede um do outro que nunca é preenchida.
Toco-te na face. Sorris e olhas-me nos olhos.
"Amo-te,sabes?" perguntas num arfar que não encaixo neste encontro.
"Sim. Não me deixes." Peço-te eu.
"Eu nunca, nunca mais te vou deixar." E beijas-me, de maneira feroz, urgente, como se nunca nos tivéssemos beijado, como se este fosse o último e o primeiro que déramos.
Agarro-te o cabelo e abraço-te. Um abraço de Hércules, com medo de te perder outra vez.
"Porque me deixaste aqui sozinha?" Pergunto-te,à beira das lágrimas.
"Eu não queria,mas tinha de ser assim.Eu não podia continuar aqui.Não me é permitido." Tentas explicar,já com as lágrimas nos olhos. Aquele arfar continua,o que tens?
"Eu chorei por ti,gritei e não me ouviste. Chamei-te e não vieste!" grito eu,revoltada por saber que este momento é breve demais.
"Eu não podia. Eu não posso..." Suplicas. O arfar piora.
"Como foste capaz?! Eu precisava de ti! Eu quase morri por ti!" grito e tento bater-te mas não te consigo largar.
"Joana..." Começas a dizer. Mal te consigo perceber entre a respiração entrecortada.
"Joana,não me deixes! Joana!" gritas em agonia.
Acordo.
Estamos no meio da praia.
Como vim aqui parar?
Tu choras ao meu lado.Porquê?
"Não me deixes,por favor,não me deixes." continuas a pedir. Quero responder,mas a minha voz não sai. Tento olhar-te nos olhos e dizer-te que nunca te vou deixar,mas as minhas pálpebras estão pesadas. O que se passa?
"Respira,por favos,respira! Volta para mim. Desculpa." Continuas a chorar.Não chores meu anjo.
Depois percebo.
O arfar era meu. Era.
Vi-te cair. Tentei salvar-te. A floresta era o que deveria ter acontecido.
Tu é que ias morrer naquela floresta ao tentar salvar-me,mas eu quis ver-te no mar,onde te conheci, naquele dia. No mar onde morri. Por ti.
Não sei o que dizer,
mas sei o que fazer.
Não me interessa quantos serão,
não me interessa porque serão,
mas eu não quero,
nem vou querer tampouco,
outro que não tu.
Não me interessa a maneira,
não me interessa o momento,
desde que sejas tu a pedir
e não outro qualquer.
Não me interessa quantos serão,
não me interessa quantos "não"s,
porque só a ti direi "SIM!!!"
Não me interessam os outros,
só tu mexes comigo,
só tu fazes a minha respiração acelerar
e o coração parar de bater
só por me sorrires.
És só tu, e mais ninguém,
que me faz sofrer por não ser amada.
És tu,e só tu,
por quem eu quero ser amada.
mas sei o que fazer.
Não me interessa quantos serão,
não me interessa porque serão,
mas eu não quero,
nem vou querer tampouco,
outro que não tu.
Não me interessa a maneira,
não me interessa o momento,
desde que sejas tu a pedir
e não outro qualquer.
Não me interessa quantos serão,
não me interessa quantos "não"s,
porque só a ti direi "SIM!!!"
Não me interessam os outros,
só tu mexes comigo,
só tu fazes a minha respiração acelerar
e o coração parar de bater
só por me sorrires.
És só tu, e mais ninguém,
que me faz sofrer por não ser amada.
És tu,e só tu,
por quem eu quero ser amada.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Uma das músicas que mais me inspira, e uma das quais mais me faz pensar em ti e no meu triste Fado...De Damien Rice, The Blower's Daughter...
And so it is,
just like you said it would be,
life goes easy on me,
most of the times.
And so it is
the shorter story,
no love, no glory,
no hero in her sky.
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you.
And so it is,
just like you said it should be,
we'll both forget the rease,
most of the times.
And so it is,
the colder water,
the blower's daughter,
the pupile in my eye.
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you.
Did I say that I loved you,
did I say that I wanted to
leave it all behind?
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you...
And so it is,
just like you said it would be,
life goes easy on me,
most of the times.
And so it is
the shorter story,
no love, no glory,
no hero in her sky.
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you.
And so it is,
just like you said it should be,
we'll both forget the rease,
most of the times.
And so it is,
the colder water,
the blower's daughter,
the pupile in my eye.
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you,
I can't take my eyes off you.
Did I say that I loved you,
did I say that I wanted to
leave it all behind?
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you,
I can't take my mind off you...
pequenas gigantes conquistas
AS pequenas conquistas que venci desde que te conheci:
1-um olhar;
2-um sorriso;
3-um virar de cabeça quando passei;
4-um "olá";
5-um beijo na face;
6-umas pequenas palavras;
7-uma pequena conversa;
8-uma gargalhada;
9-uma conversa;
10-um número de telemóvel;
11-umas mensagens;
12-uma grande conversa;
13-um abraço de simpatia;
14-um abraço de consolo;
15-um endereço de e-mail;
16-uma conversa que durou uma noite inteira;
17-mais gargalhadas;
18-um agradecimento;
19-mais sorrisos;
20-mais olhares;
21-uma alcunha;
22-um até amanhã que parecia significar:"só mais um bocadinho".
Próxima conquista: que tu realmente vejas o que te escrevo e percebas que é de ti que falo...
1-um olhar;
2-um sorriso;
3-um virar de cabeça quando passei;
4-um "olá";
5-um beijo na face;
6-umas pequenas palavras;
7-uma pequena conversa;
8-uma gargalhada;
9-uma conversa;
10-um número de telemóvel;
11-umas mensagens;
12-uma grande conversa;
13-um abraço de simpatia;
14-um abraço de consolo;
15-um endereço de e-mail;
16-uma conversa que durou uma noite inteira;
17-mais gargalhadas;
18-um agradecimento;
19-mais sorrisos;
20-mais olhares;
21-uma alcunha;
22-um até amanhã que parecia significar:"só mais um bocadinho".
Próxima conquista: que tu realmente vejas o que te escrevo e percebas que é de ti que falo...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
"demasiado breve"
Hoje vi-te...
Não sei porque mexes tanto comigo
só por olhares na minha direcção.
Acenaste-me.Sorriste.
Foi para mim?
Foi sentido ou educado?
Não falaste.
Estavas com os teus amigos.
Foi por eles que não falaste?
Será que lhes falas de mim?
Dos nossos breves encontros?
Das nossas breves conversas?
Porque nunca tivemos mais que isso,
breves conversas.
Demasiado breves para saciar a minha fome,
a minha sede de ti,
do teu olhar brilhante,
do teu sorriso extasiante,
dos teus lábios apetecíveis,
o teu perfume inebriante...
Demasiado breves para reparar
se reparas em mim.
Demasiado breves para a tua luz me aquecer.
Demasiado breves...
Passou-me isto tudo pela cabeça
nos breves momentos que me sorriste,
no breve momento em que me acenaste.
No breve momento em que te vi.
Hoje vi-te, por breves e escassos momentos,
mas vi-te.
Não sei porque mexes tanto comigo
só por olhares na minha direcção.
Acenaste-me.Sorriste.
Foi para mim?
Foi sentido ou educado?
Não falaste.
Estavas com os teus amigos.
Foi por eles que não falaste?
Será que lhes falas de mim?
Dos nossos breves encontros?
Das nossas breves conversas?
Porque nunca tivemos mais que isso,
breves conversas.
Demasiado breves para saciar a minha fome,
a minha sede de ti,
do teu olhar brilhante,
do teu sorriso extasiante,
dos teus lábios apetecíveis,
o teu perfume inebriante...
Demasiado breves para reparar
se reparas em mim.
Demasiado breves para a tua luz me aquecer.
Demasiado breves...
Passou-me isto tudo pela cabeça
nos breves momentos que me sorriste,
no breve momento em que me acenaste.
No breve momento em que te vi.
Hoje vi-te, por breves e escassos momentos,
mas vi-te.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Felicidade
Sinto-me estranhamente feliz hoje. Acho estranho porque não me sinto assim há muito tempo. Ainda me sinto triste por não poder estar contigo, mas hoje sinto-me como uma borboleta com um campo inteiro cheio de flores só para ela! Sinto-me livre! Quero voar! Quero gritar ao universo inteiro: "eu sou feliz"! Eu sou feliz, eu estou feliz! Mesmo sabendo que um "nós" seja praticamente impossível, sinto-me feliz porque pelo menos te posso ter do meu lado quando preciso de ti. Posso estar contigo sem ressentimentos. Sinto-me feliz porque me permites a tua companhia... Ou então talvez esta felicidade não tenha nada que ver contigo. Sinto-me simplesmente feliz! Sem nenhuma razão. E é assim que a felicidade deve ser...simples.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Sai!
Sai!
Quero que saias de vez
e nunca mais olhes para trás!
Sai!
Não te quero mais,
por muito que sofra,
sai!
Eu não quero as tuas migalhas,
os teus meros grãos de areia,
quando o que te dou é um deserto inteiro!
Sai!
Não quero mais os teus falsos sorrisos,
os teu falso calor,
os teus olhares glaciares.
Chega, não quero mais!
Sai do meu coração!
Vais sair nem que tenha de o arrancar do peito!
Sai!!!
Quero que saias de vez
e nunca mais olhes para trás!
Sai!
Não te quero mais,
por muito que sofra,
sai!
Eu não quero as tuas migalhas,
os teus meros grãos de areia,
quando o que te dou é um deserto inteiro!
Sai!
Não quero mais os teus falsos sorrisos,
os teu falso calor,
os teus olhares glaciares.
Chega, não quero mais!
Sai do meu coração!
Vais sair nem que tenha de o arrancar do peito!
Sai!!!
não sei
Não sei por que ainda falo,
não sei por que me calo.
Não consigo admitir,
sou cobarde.
Agarro-me ao pouco que me dás
na esperança de te dar tudo o que tenho.
Não sei por que tenho tanto medo de te perder
quando nem sequer te tenho.
Não sei por que mexes comigo.
Não sei por que penso tanto em ti.
Não pode ser normal!
Eu nem sequer sei como é possível,
diz-me, eu não compreendo,
por que motivo as estrelas te puseram no meu caminho.
Eu já sofri demais,
o suficiente para não te querer amar.
Não te quero amar,
não assim, com esta intencidade.
Não assim, quando sei que vou sofrer,
quando sei que esta será a mais insuportável das dores,
quando sei que te amo demais
a ponto de não te querer amar.
não sei por que me calo.
Não consigo admitir,
sou cobarde.
Agarro-me ao pouco que me dás
na esperança de te dar tudo o que tenho.
Não sei por que tenho tanto medo de te perder
quando nem sequer te tenho.
Não sei por que mexes comigo.
Não sei por que penso tanto em ti.
Não pode ser normal!
Eu nem sequer sei como é possível,
diz-me, eu não compreendo,
por que motivo as estrelas te puseram no meu caminho.
Eu já sofri demais,
o suficiente para não te querer amar.
Não te quero amar,
não assim, com esta intencidade.
Não assim, quando sei que vou sofrer,
quando sei que esta será a mais insuportável das dores,
quando sei que te amo demais
a ponto de não te querer amar.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
estrelas
não sei o que dizer...
procuro nas estrelas a inspiração,
mas a única coisa que vejo
é a beleza do teu ser.
Não te consigo tirar da cabeça.
Vejo-te em cada uma delas,
cada uma delas um pedacinho de ti:
aquela lembra-me do brilho do teu olhar,
aquela o teu sorriso,
aquela o momento em que te vi pela primeira vez,
aquela as longas conversas que temos.
Lembras-te daquele primeiro dia?
Bastou um simples "olá",
um simples sorriso,
um simples olhar.
E se tivesses sido tu?
A olhar,
a sorrir como eu te sorri,
a amar-me como eu te amo.
E se tivesses sido tu?
Seria diferente?
E se tivesse sido mútuo?
Só as estrelas que agora admiro,
com os olhos turvos de lágrimas,
sabem como teria sido.
Só as estrelas sabem que és tu,
tu,o único que quero.
O único de que preciso.
O universo sem ti
seria como o oceano sem água.
Estas estrelas,
só elas sabem.
Também as admiras?
Também pensas em mim?
Não sei, só sei chorar
e admirar as estrelas
onde te vejo.
procuro nas estrelas a inspiração,
mas a única coisa que vejo
é a beleza do teu ser.
Não te consigo tirar da cabeça.
Vejo-te em cada uma delas,
cada uma delas um pedacinho de ti:
aquela lembra-me do brilho do teu olhar,
aquela o teu sorriso,
aquela o momento em que te vi pela primeira vez,
aquela as longas conversas que temos.
Lembras-te daquele primeiro dia?
Bastou um simples "olá",
um simples sorriso,
um simples olhar.
E se tivesses sido tu?
A olhar,
a sorrir como eu te sorri,
a amar-me como eu te amo.
E se tivesses sido tu?
Seria diferente?
E se tivesse sido mútuo?
Só as estrelas que agora admiro,
com os olhos turvos de lágrimas,
sabem como teria sido.
Só as estrelas sabem que és tu,
tu,o único que quero.
O único de que preciso.
O universo sem ti
seria como o oceano sem água.
Estas estrelas,
só elas sabem.
Também as admiras?
Também pensas em mim?
Não sei, só sei chorar
e admirar as estrelas
onde te vejo.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Choro...
choro.
mas são lágrimas perdidas
na solidão da noite.
tu não me podes ouvir chorar,
nem sonhas que estas lágrimas são por ti.
é por ti que as choro...
choro num desespero de te ter aqui e não te poder ter.
choro por não poder dizer por que choro.
choro,mas as minhas lágrimas
confundem-se com a chuva do temporal que se abate sobre mim.
esse temporal és tu.
tu és a força que me mantém viva.
tu és tudo o que me basta para ser feliz.
mas eu não posso ser feliz.
eu não te posso amar.
eu não posso amar...
mas são lágrimas perdidas
na solidão da noite.
tu não me podes ouvir chorar,
nem sonhas que estas lágrimas são por ti.
é por ti que as choro...
choro num desespero de te ter aqui e não te poder ter.
choro por não poder dizer por que choro.
choro,mas as minhas lágrimas
confundem-se com a chuva do temporal que se abate sobre mim.
esse temporal és tu.
tu és a força que me mantém viva.
tu és tudo o que me basta para ser feliz.
mas eu não posso ser feliz.
eu não te posso amar.
eu não posso amar...
the garden of the thousand flowers
I saw you in that garden,
Filled with beautiful flowers,
And I was in the middle of them
But I wasn’t as pretty as them,
I hadn’t such a good smell as them,
I was just a simple weed
In the middle of that beautiful flowers
But you looked at me anyway,
At the weed in the middle
Of the thousand flower garden.
You seamed to only care
About the little weed I was,
To never look or care
For that beautiful flowers.
Until the day I became a lily,
The only lily in that beautiful garden.
My singularity, my unique smell,
My color made you compare me
To the other flowers around me:
To the beautiful red rose next to me,
To that one with that funny yellow tone,
To every single one of them.
My change made you think
That I wasn’t going your company any longer,
Now that I was one of a kind,
So you left me
And went searching for another flower,
A prettier one,
A lonelier one.
My sorrow made me dry,
My grief for you left made me die.
Now I’m the spirit of that beautiful garden,
Watching for the flowers you leave behind
Every time you think they don’t need you any more.
I still need you.
I’m steel that weed
That you found one day
In the garden of the thousand flowers.
Filled with beautiful flowers,
And I was in the middle of them
But I wasn’t as pretty as them,
I hadn’t such a good smell as them,
I was just a simple weed
In the middle of that beautiful flowers
But you looked at me anyway,
At the weed in the middle
Of the thousand flower garden.
You seamed to only care
About the little weed I was,
To never look or care
For that beautiful flowers.
Until the day I became a lily,
The only lily in that beautiful garden.
My singularity, my unique smell,
My color made you compare me
To the other flowers around me:
To the beautiful red rose next to me,
To that one with that funny yellow tone,
To every single one of them.
My change made you think
That I wasn’t going your company any longer,
Now that I was one of a kind,
So you left me
And went searching for another flower,
A prettier one,
A lonelier one.
My sorrow made me dry,
My grief for you left made me die.
Now I’m the spirit of that beautiful garden,
Watching for the flowers you leave behind
Every time you think they don’t need you any more.
I still need you.
I’m steel that weed
That you found one day
In the garden of the thousand flowers.
sábado, 2 de janeiro de 2010
escuridão...
Isto foi algo que escrevi antes de "despertar"...
A tua luz extinguiu-se.
Não te consigo ver.
Só ficaram as memórias.
As memórias de todos os bons momentos,
De cada momento de dor.
Mas eu não quero as memórias,
Quero os momentos.
Mas eles extinguiram-se.
Os poucos que tínhamos fazem-me odiar.
Odiar-me por não to ter dito,
Odiar as memórias que me deixas,
Odiar-te por deixares as memórias.
Eu quero a tua luz,
Eu preciso da tua luz!
Mas ela extinguiu-se
E eu não tenho forças para lutar.
Para lutar contra a escuridão,
As sobras da tua luz,
A memória dos nossos momentos.
Eu quero livrar-me de ti,
Destas memórias que me perturbam
E me fazem sofrer por te ter deixado iluminar-me
Para agora me deixares na escuridão.
A tua luz extinguiu-se.
Não te consigo ver.
Só ficaram as memórias.
As memórias de todos os bons momentos,
De cada momento de dor.
Mas eu não quero as memórias,
Quero os momentos.
Mas eles extinguiram-se.
Os poucos que tínhamos fazem-me odiar.
Odiar-me por não to ter dito,
Odiar as memórias que me deixas,
Odiar-te por deixares as memórias.
Eu quero a tua luz,
Eu preciso da tua luz!
Mas ela extinguiu-se
E eu não tenho forças para lutar.
Para lutar contra a escuridão,
As sobras da tua luz,
A memória dos nossos momentos.
Eu quero livrar-me de ti,
Destas memórias que me perturbam
E me fazem sofrer por te ter deixado iluminar-me
Para agora me deixares na escuridão.
voltei
Não tenho dado sinais de vida...tu também não. Pareces ter desaparecido da face da Terra...não sei onde estás e isso desespera-me até ao âmago do meu espírito. Fazes despertar os meus maiores medos com a tua ausência. Sinto falta da tua voz, do teu olhar, do teus abraços, do teu embaraço quando te disse pela primeira vez "amo-te"...
Não. Não é de ti que sinto saudades. Sinto saudades do que senti, nada mais. Sinto saudades dos sonhos que pareciam tanto ser a realidade. Mas eu despertei do sonho. Despertei para a realidade. Ela dói,sim, dói como lâminas em chamas que me trespassam o corpo e a alma, mas é na realidade que eu vivo... é nela que eu quero viver, onde tu não me podes enganar com as tuas falsas promessas de amor eterno, onde não me podes ferir com as tuas acções tão contraditórias. Dizes que vais ficar comigo para sempre, mas deixas-me quando mais preciso de ti, prometes tentar compreender-me, compreender a minha essência, mas troças daquilo que não conheces, daquilo que mais me fragiliza. Despertei. Despertei para os teus erros, as tuas mentiras, as tuas faltas. Despertei. Despertei para mim mesma, para o que é realmente importante. Despertei. Agora não me faz diferença se não me dás sinais da tua existência, pois a tua passagem pela minha vida foi efémera, tal como a flor que me deste.
Despertei e não vou voltar a cair nos sonhos que me cegam...
Não. Não é de ti que sinto saudades. Sinto saudades do que senti, nada mais. Sinto saudades dos sonhos que pareciam tanto ser a realidade. Mas eu despertei do sonho. Despertei para a realidade. Ela dói,sim, dói como lâminas em chamas que me trespassam o corpo e a alma, mas é na realidade que eu vivo... é nela que eu quero viver, onde tu não me podes enganar com as tuas falsas promessas de amor eterno, onde não me podes ferir com as tuas acções tão contraditórias. Dizes que vais ficar comigo para sempre, mas deixas-me quando mais preciso de ti, prometes tentar compreender-me, compreender a minha essência, mas troças daquilo que não conheces, daquilo que mais me fragiliza. Despertei. Despertei para os teus erros, as tuas mentiras, as tuas faltas. Despertei. Despertei para mim mesma, para o que é realmente importante. Despertei. Agora não me faz diferença se não me dás sinais da tua existência, pois a tua passagem pela minha vida foi efémera, tal como a flor que me deste.
Despertei e não vou voltar a cair nos sonhos que me cegam...
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