quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

a solução

Andava pela rua a pensar. A pensar em tudo e em nada. A pensar no verdadeiro sentido do amor. E foi então que vi algo que me fez parar. Dois sem-abrigo, de mãos dadas, a olharem um para o outro da maneira mais carinhosa que já vi até hoje. Eles amavam-se, isso era óbvio. Mas como podem eles amar-se quando não têm nada? Como conseguem eles sorrir?

Eles amavam-se. Essa era a resposta. Era a resposta que eu procurava, a pergunta que eu tinha que fazer. O amor é a solução. É o amor que nos faz esquecer as tristezas da vida, as desilusões, que nos faz superar os obstáculos que a vida nos põe no caminho.

Eles podiam não ter nada de material, podiam não ter rosas para oferecer, não ter jantares românticos em restaurantes finos, serenatas com direito a banda, mas tinham o amor um do outro. Era o amor que lhes alimentava os espíritos, era o amor que os aquecia nas noites frias e chuvosas de Inverno. Era o amor que lhes tornava a vida mais feliz.

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